Como funciona a urna eletrônica brasileira?Como usar o Telegram [Guia para Iniciantes]

A aproximação dá fim a um relacionamento conturbado entre a plataforma e as autoridades brasileiras. Tudo começou em 2021, quando o TSE passou a ver o mensageiro como um desafio em combate à desinformação nas eleições. Mais tarde, a corte eleitoral até pensou em banir o app no Brasil devido às notícias falsas. Com o acordo, as turbulências viraram águas passadas. Em comunicado à imprensa, o ministro Edson Fachin afirmou que a parceria entre as partes foi firmada nesta segunda-feira (16). Segundo o TSE, este é “o primeiro organismo eleitoral do mundo a assinar um acordo dessa natureza” com o aplicativo de mensagens.  “O TSE está na vanguarda mundial do enfrentamento à desinformação, rumo à realização das eleições em outubro”, afirmou o ministro Edson Fachin, presidente da corte eleitoral. “Sigamos adiante, firmes no propósito de defesa da democracia”. A corte também fechou acordos contra fake news com o Instagram e WhatsApp.

TSE anuncia canal oficial no aplicativo de mensagens

O acordo prevê algumas ações para auxiliar no combate à desinformação. É o caso da criação de um canal verificado do tribunal no Telegram voltado para a veiculação de informações sobre as eleições. A plataforma também terá de oferecer suporte técnico para desenvolver uma assistente virtual para tirar dúvidas sobre o pleito. A colaboração ainda prevê algumas ferramentas para impedir a proliferação de fake news na plataforma. É o caso da “criação de uma nova funcionalidade que marcará conteúdos desinformativos”. Os responsáveis pelo aplicativo de mensagens também terão de disponibilizar um canal para agilizar o contato com a corte. “A parceria também prevê a disponibilização de um canal extrajudicial ao TSE, para que possam ser realizadas denúncias dentro da plataforma, a serem investigadas pelo próprio Telegram para verificar se os canais denunciados violaram políticas internas”, anunciaram. Os representantes do mensageiro também vão participar de reuniões periódicas da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação da corte. O memorando também informa as intenções do tribunal. O documento ressalta que o TSE vai filtrar as denúncias feitas pelo canal extrajudicial. A corte também terá de disponibilizar informações e relatórios sobre o desenvolvimento das eleições “para que o Telegram desenvolva suas políticas internas e melhores práticas”. O acordo está previsto para ser encerrado em 31 de dezembro. “Este memorando poderá ser rescindido unilateralmente a qualquer tempo mediante envio de notificação por escrito ao outro partícipe”, diz o documento. Mas as duas partes poderão se reunir para desenvolver novas ações após o fim da vigência.

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