[Review] Motorola Moto G8 Play: mais tela, bateria e câmerasComo usar o WhatsApp no número de telefone fixo [sem chip]
As duas companhias permaneceram como líderes do mercado e são as únicas que apresentaram crescimento expressivo nas vendas de celulares na comparação com o terceiro trimestre de 2018. A performance da Huawei é bastante impressionante. Apesar de enfrentar o embargo imposto pelo governo dos Estados Unidos, a companhia comercializou 65,8 milhões de smartphones no terceiro trimestre de 2019 contra os 52,2 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Apple, Xiaomi e Oppo aparecem na sequência. Este última teve apenas um discreto crescimento nas vendas. Já as duas primeiras venderam menos, com destaque para a Apple: a empresa comercializou 45,7 milhões de iPhones no terceiro trimestre de 2018; um ano depois, esse número ficou em 40,8 milhões. O ranking é este: De acordo com o Gartner, o comportamento dos consumidores tem mudado. Boa parte dos usuários está preferindo smartphones intermediários em detrimento dos modelos mais avançados por causa do custo-benefício: as opções de nível médio entregam uma boa quantidade de recursos e custam menos. Isso levou companhias como Samsung, Huawei, Xiaomi, Oppo e Vivo a fortalecerem suas linhas básicas e intermediárias. Deu certo, mas a performance poderia ter sido maior. O problema é que, ainda segundo o Gartner, a espera pela expansão das redes 5G também ajuda a explicar a decisão de muitos consumidores de adiar a compra de um novo smartphone. No caso da Huawei, o aumento de quase 25% nas vendas se deve principalmente à sua casa: na China, a companhia vendeu pouco mais de 40 milhões de celulares no terceiro trimestre.
Até determinado ponto, o investimento da companhia em submarcas como Honor e Nova ajudou, bem como uma certa dose de patriotismo: com o embargo americano, parceiros da Huawei passaram a promover com mais intensidade os smartphones da marca na China, tornando a empresa mais competitiva internamente. Por sua vez, a Samsung teve um crescimento menor (7,8%) na comparação com a Huawei, mas preservou a liderança isolada do mercado com quase 80 milhões de aparelhos vendidos no período. Pelo jeito, lançar um monte de Galaxy A em 2019 foi uma estratégia certeira.