Como uma senha pode ser descoberta por hackersOs perigos de usar uma VPN ou proxy gratuitos
Que fique claro que o problema não foi totalmente resolvido, porém. As autoridades do Rio de Janeiro divulgaram poucos detalhes sobre o ataque hacker, mas o fato de computadores terem sido alugados para a retomada dos atendimentos pelos Cras sugere que ainda há muito trabalho de recuperação a ser feito. Sim, alugados. É o que informa a Secretaria de Assistência Social: O acesso ao CadÚnico é essencial para que o município cadastre e atualize dados dos beneficiários de programas sociais. Após o ataque, todos os 47 Cras no Rio de Janeiro deixaram de prestar atendimento à população. Na semana do incidente, filas chegaram a ser registradas em algumas unidades. Como a retomada faz parte de um plano de contingência, os atendimentos estão limitados a 60 pessoas por dia em cada Cras. Todas as unidades atendem entre 8:00 e 17:00. O plano também prevê atendimentos por meio de oito polos especiais de cadastramento que funcionarão nos dias 17 e 24 de setembro. Os endereços desses locais ainda serão divulgados, mas a prefeitura afirma que eles serão instalados em áreas de maior demanda. A Secretaria de Assistência Social não deu previsão para a normalização do serviço.
Relembre o ataque hacker
Na madrugada de 15 de agosto, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro sofreu um ataque hacker que derrubou vários de seus serviços. Além das unidades do Cras, a Nota Carioca, serviços da Vigilância Sanitária e pedidos de exames ou consultas médicas ficaram indisponíveis, por exemplo. Na mesma semana, a prefeitura conseguiu recuperar o seu site e vem, desde então, retomando serviços. No entanto, três semanas depois, muitos deles continuam inacessíveis ou com funcionamento parcial. Isso vale até para o site principal da Prefeitura do Rio de Janeiro que, pelo menos até esta segunda-feira, redirecionava para uma página temporária. Com informações: Agência Brasil.