A Siri foi fundada por Gruber e mais duas pessoas: Dag Kittlaus e Adam Cheyer. Mas ambos ficaram apenas alguns meses na Apple, provavelmente por não terem gostado dos rumos que o projeto tomou por lá. Mas eles não abandonaram a área: sob liderança de Kittlaus, a dupla anunciou, em 2016, uma nova assistente chamada Viv. Meses depois, a empresa foi comprada pela Samsung, que vem empregando a tecnologia criada ali na Bixby. Com ampla experiência em áreas como inteligência artificial e robótica, Tom Gruber foi o único do trio que continuou na Apple. Ele assumiu a função de líder do grupo de desenvolvimento avançado da Siri. Mas o cargo já não pertence a ele. A partir de agora, Gruber pretende se dedicar a assuntos de interessante pessoal, como fotografia e conservação de oceanos (!!!). Os motivos da saída de Gruber não estão claros, mas é provável que a decisão tenha relação com a chegada de John Giannandrea à Apple, especialista que até recentemente era líder de inteligência artificial no Google. Giannandrea foi contratado justamente para liderar a divisão responsável pela Siri e, portanto, se reporta diretamente a Tim Cook. A Apple não comenta o assunto, mas, possivelmente, não houve sinergia entre Giannandrea e Gruber, situação que pode ter contribuído para a saída deste último. Se Giannandrea vai tornar o ambiente mais tranquilo, não se sabe. Mas, tecnicamente, a presença dele é bastante promissora: entre as suas especialidades está a área de processamento de linguagem natural, uma das habilidades em que a Siri é mais deficiente. Com informações: The Verge, The Information.