Vale a pena comprar iPhone usado?Vale a pena assinar o Xbox Game Pass?
Entretanto, há quem se pergunte se vale a pena parcelar o iPhone em tantas vezes e ter duas opções viáveis: devolver e pegar outro mais recente ou pagar o residual e permanecer com o produto. Quer saber se vale a pena comprar celular no programa “iPhone pra Sempre”? Então, confira a minha opinião ao longo do texto.
O que é “iPhone pra Sempre”?
O serviço se transformou em um “atalho” para quem quer comprar um aparelho da Maçã e não pode dispor do valor total à vista no momento em que ele é lançado. Porém, como tudo na vida, há a necessidade de se analisar até que ponto vale a pena usar a alternativa de compra. Afinal, esse serviço traz a vantagem de você adquirir os modelos mais recentes de iPhone, mas também se compromete por 21 meses com o pagamento das parcelas. Após o pagamento do plano, você tem 3 opções plausíveis: devolver o aparelho e não receber nenhum valor em retorno, já que era um aluguel de longo prazo; pagar o preço residual para manter o aparelho consigo, ou devolver e receber um novo para recomeçar o ciclo de pagamento das parcelas.
Não tem só celular no “iPhone pra Sempre”
É importante destacar que o “iPhone pra Sempre”, inicialmente, só permitia a compra de iPhones. Porém, atualmente, é possível adquirir os fones de ouvido TWS da linha AirPods, e também o serviço de proteção AppleCare. Aliás, é uma opção interessante para adquirir, porque esse plano de proteção não está disponível no site da Apple no Brasil. Vale destacar que é importante ter esse amparo oficial da marca para garantir que o seu iPhone, iPad ou Macbook receberão o suporte, quando necessário. Então, há a expectativa de que o público seja surpreendido com novos produtos dentro desse serviço. Logo, o nome “iPhone pra Sempre” pode se transformar “Apple pra Sempre” para englobar todo o portfólio da marca.
Qual é o preço do celular do iPhone 14 no serviço?
Utilizando o celular mais recente da Apple como exemplo, o iPhone 14, o plano do Itaú tem uma variação de preço conforme a cor. O modelo azul de 128 GB pode ser comprado em 21 parcelas de R$ 277,55. Assim, o valor total fica em R$ 5.828,55. Entretanto, se você escolher ficar com o iPhone, é necessário pagar um preço adicional de R$ 2.266,70. Com isso, o total sobe para R$ 8.095,25, que representa um gasto 6,5% maior do que o preço cobrado pelo site oficial da Apple, que cobra no iPhone 14 R$ 7.599,00, ou até 12x de R$ 633,25. No varejo, o mesmo celular custa menos de R$ 6 mil. Para quem escolhe abrir mão do celular após o período, o total pago nas parcelas já engloba 76,7% do preço do celular. Por outro lado, para a compra dos AirPods Pro 2, por exemplo, é possível economizar 2,04% em relação ao valor visto no site da fabricante. Vale destacar que há a possibilidade de reduzir o período de pagamento das parcelas, mas é preciso ter consciência de que será um gasto a mais. Porém, pode ser vantajoso para quem deseja evitar as oscilações das taxas de juros do cartão, já que o limite total fica comprometido com o valor referente às 21 parcelas do serviço.
Vale a pena usar o “iPhone pra Sempre”?
Já existem mais de 100 mil clientes do “iPhone pra sempre”, e isso demonstra que há um vasto interesse dos brasileiros em comprar o smartphone da gigante de Cupertino, mesmo que seja necessário parcelar em várias vezes. Por outro lado, a compra do iPhone só é garantida para quem tem conta no Itaú e já estabeleceu um vínculo positivo com o banco. Isso porque é preciso ter o limite total para a compra do celular liberado no cartão de crédito. Na minha opinião, o serviço “iPhone pra Sempre” não vale a pena. O fato de você se comprometer com um contrato de 21 meses por causa de um celular só ajuda a entender o porquê do nome do serviço ter “pra sempre”. A intenção do Itaú é te manter em um loop de compra e troca do aparelho por modelos mais recentes, sem nunca cancelar ou pagar o restante para manter o produto. O custo real do iPhone no plano é bem parecido com o visto na loja oficial da Apple, porém bem mais caro do que você poderia comprar no varejo, mesmo parcelando. Além disso, é preciso ter outro smartphone para comprar o iPhone, porque o programa só está acessível via aplicativo. Então, para quem não tem pressa em pegar o modelo mais recente da marca, faz mais sentido esperar o preço abaixar nos sites de lojas varejistas. Inclusive, dependendo da época, o iPhone 14 de 128 GB pode custar menos de R$ 6 mil em diversas revendedoras autorizadas pela marca. Então, o preço cheio na varejista fica quase na mesma equivalência do pagamento parcial no serviço “iPhone pra Sempre”. Ou seja, você ainda consegue parcelar comprando no varejo e, quando termina de pagar as parcelas, pode ficar com o celular ou revender para comprar um novo. No plano do Itaú, você teria que pagar mais uma bolada para ficar com um dispositivo já usado por quase dois anos.