PF deflagra nova operação contra pirâmide de bitcoin de Cabo FrioO que é bitcoin? [como comprar e acompanhar a cotação]
O homem detido faria parte de uma organização criminosa que enganou clientes que desejavam investir no popular ativo digital. O grupo era liderado pelo homem que foi detido durante a Operação Blockchain Fake da PRF em Santarém, Pará. A polícia realizou uma busca durante a noite da quarta-feira da semana passada (20) em um ônibus que trafegava pela rodovia BR-163. Em comunicado, a PRF estima que o golpe de estelionato teria gerado um lucro entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões para a organização. Ainda não se sabe mais detalhes sobre qual o nome da empresa que o suspeito liderava para enganar suas vítimas. No entanto, sabe-se que as promessas eram de rendimentos fixos de 10% ao mês sob a justificativa que o dinheiro aplicado estava sendo usado para operações com bitcoin. No entanto, aparentemente nenhum bitcoin foi comprado. Na realidade, os criminosos usavam os aportes dos clientes para adquirir carros de luxo e entre outras coisas, o que chamou a atenção das autoridades para iniciar a investigação.
Crimes com bitcoin e criptomoedas crescem no Brasil
Essa nova operação reflete a atenção redobrada que a polícia está dando para crimes financeiros envolvendo criptomoedas. Em outubro, ocorreu a Operção Égide, que prendeu outro suspeito. Ao abordar um veículo, as autoridades encontraram diversas mercadorias sem nota fiscal. Eram máquinas ANTI MINER, usadas para a mineração de criptomoedas e que haviam sido adquiridas no Paraguai, sob o valor total de R$ 212.325. Outro caso ocorreu em agosto, quando a Receita Federal realizou a Operação Mercador de Ilusões, destinada a desmontar uma organização criminosa com atuação em Elói Mendes, Minas Gerais, e diversos outros municípios no Brasil. A organização realiza crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Na época, as autoridades identificaram que o líder do grupo possuía vasto conhecimento na realização de atividades financeiras no mercado de criptoativos, especialmente bitcoin. O suspeito ministrava cursos e, através deles, conseguiu atrair a atenção e interesse de diversas pessoas de vários estados. Mais de R$ 30 milhões e 400 bitcoins foram movimentados. Com informações: Livecoins