Apostar em um novo relógio é um passo arriscado, mas necessário à companhia. Anunciado em agosto de 2017, o Fitbit Ionic é tudo, menos um sucesso de vendas. Embora tenha um conjunto interessante de recursos, o preço sugerido de US$ 299,95 contribuiu para esfriar as expectativas. Por esse valor, muita gente prefere partir para o relógio da Apple. O design um tanto controverso também afetou o Ionic. O Fitbit Versa corrige essas abordagens. O smartwatch troca os traços retos do Ionic por curvas nas laterais e cantos, além de ser um pouco mais compacto. Olhando bem, a gente tem a sensação de que o relógio foi inspirado nos modelos da Pebble, especialmente os da linha Time — bom, a compra da Pebble tem que ter servido para alguma coisa.
Também houve mais cuidado na definição dos preços: o Fitbit Versa custa US$ 199,95 na pré-venda ou US$ 229,95 nas versões com pulseira em tecido (as opções convencionais têm pulseira de silicone). As funcionalidades incluem monitoramento de saúde e atividades físicas (contagem de passos, distâncias percorridas, registros de exercícios, acompanhamento do sono, entre outros), monitoramento da saúde feminina (com acompanhamento do ciclo menstrual, por exemplo), medidor de batimentos cardíacos, notificações de chamadas e mensagens, app de previsão do tempo e por aí vai. Ao contrário do Ionic, o Fitbit Versa não traz GPS — é necessário integrar o relógio com o smartphone para funções relacionadas a distâncias. Mas o dispositivo possui tela sensível a toques com Gorilla Glass 3, resistência à água em profundidades de até 50 metros, NFC para uso do Fitbit Pay, Bluetooth 4.0, Wi-Fi 802.11n, bateria com autonomia de até quatro dias e espaço para até 300 músicas (a capacidade de armazenamento ainda não foi informada). Quem comprar o relógio na pré-venda deve recebê-lo já em abril. Além do Versa, a Fitbit anunciou o Ace, pulseira para atividades físicas voltada a crianças com oito anos de idade ou mais. Na pré-venda, o dispositivo custa US$ 99,95.