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Em publicação no Twitter, Ice Universe chama atenção para a ausência de especificações completas do Exynos 2300, processador que supostamente dividiria espaço com o Snapdragon 8 Gen 2 na família Galaxy S23. Diante disso, o leaker sugere, de maneira bastante indireta, que não devemos ver o chip chegar ao mercado. O informante não deixa explícito se esse realmente seria o caso, mas a teoria tem um argumento forte.
Se lembrarmos da jornada da Samsung até o lançamento do Exynos 2200, inúmeros vazamentos divulgados meses antes da revelação oficial já apontavam as configurações da plataforma e o nível de desempenho que entregaria, ou ao menos estaria tentando entregar. Até o momento, não há nada parecido para a próxima geração, exceto por alguns rumores rasos que sugeriam que a novidade utilizaria a recém-lançada litografia de 3 nm da empresa. Diante do rumor, é preciso ter em mente alguns pontos: em primeiro lugar, trata-se exatamente disso — um rumor. Ainda que Ice Universe tenha um bom histórico, o leaker não é imune a erros, portanto é importante ter cautela. Agrava o cenário a situação nebulosa da linha Exynos, que segundo a Samsung não será extinta, devendo inclusive manter a parceria com a AMD para GPUs customizadas. Curiosamente, a Qualcomm havia anunciado há alguns meses um fortalecimento da parceria com a gigante sul-coreana, sugerindo que ao menos a família Galaxy S23 utilizaria chipsets Snapdragon de maneira exclusiva, sem dividir mercado com um Exynos. Seja como for, está claro que há uma crise na divisão de componentes da Samsung, algo relatado por mais de um rumor, e reforçado pelos pedidos de desculpas emitidos pela própria gigante.
Exynos é protagonista de supostos conflitos
Apesar das promessas de alta performance e do uso de tecnologia da AMD para o processamento gráfico, o Exynos 2200 não agradou e apresentou desempenho abaixo do esperado. A plataforma presente na versão europeia do Galaxy S22 teve os mesmos problemas de gerações anteriores, como baixa estabilidade e aquecimento elevado, questões que não chegaram a ser corrigidas, mas que foram amenizadas com atualizações de sistema. Independente disso, a imagem já abalada da plataforma piorou, a ponto dos responsáveis pela divisão de semicondutores da Samsung pedirem desculpas publicamente aos usuários e mudarem a estratégia para futuras gerações. Na época, a companhia afirmou que voltaria à fase de planejamento, e que passaria a trabalhar em conjunto com a divisão de smartphones — a Samsung MX — para produzir um Exynos totalmente otimizado para a linha Galaxy S, aos moldes dos chips de Apple e Google. Apesar dos esforços bem-vindos, rumores sugerem haver um conflito interno na empresa: ao que parece, enquanto a divisão principal de eletrônicos — a Samsung Electronics — quer manter as versões do Galaxy S com Exynos, a MX quer abolir a solução proprietária em favor do Snapdragon. A próxima geração do smartphone premium da companhia chega apenas em 2023, e até lá, mais informações sobre o que realmente acontece com o chipset devem começar a surgir. Fonte: Ice Universe