Por que a Apple não vende mais o iPhone com carregador?O iPhone 13 funciona com 5G no Brasil?

O desmanche foi feito pelo canal de YouTube PBKreviews. Para chegar na bateria, é preciso aquecer a tela para soltar a cola e, depois, com o auxílio de uma ventosa, separar lentamente a peça do aparelho usando uma palheta de plástico. Depois, é hora de soltar sete parafusos para remover as placas de metal. Por fim, o cabo flex da bateria pode ser finalmente desconectado, permitindo que os outros componentes também sejam desligados. Aí a coisa fica um pouco mais complicada. A bateria tem duas abas de puxar em cada uma das extremidades. Elas removem a cola que está por baixo. No vídeo, não foi possível soltá-la depois disso, e um pouco de álcool isopropílico precisou ser aplicado para dissolver o material adesivo.

Bateria do iPhone SE (2022) é maior

Uma boa notícia para quem gosta da versão de entrada do iPhone é que a bateria agora tem mais capacidade. No total, ela suporta 2.018 mAh de energia. Isso é cerca de 10% a mais que o modelo anterior, que comportava 1.821 mAh. O novo iPhone SE vem com o chip A15 Bionic do iPhone 13, o que inclui o suporte ao 5G. Esse pode ser um dos motivos para a Apple ter aumentado a capacidade da bateria, já que o novo padrão de internet móvel pode gastar mais energia. É interessante notar que as dimensões da bateria como um todo não mudaram. A parte de chips parece ter sido reduzida para aumentar a célula, mas isso não interferiu no tamanho total do componente. Mesmo assim, não dá para instalar a bateria nova no modelo antigo. A Apple mudou os conectores, tornando o encaixe impossível.

Troca de componentes nem sempre funciona

Outro teste feito pelo canal foi colocar a tela de um modelo de 2020 no iPhone SE de 2022. Elas têm o mesmo tamanho e a mesma resolução, e a conexão é possível. O problema é a sensibilidade ao toque, que para de funcionar. Também há diferenças entre a parte de trás da tela, como parafusos e formato das placas de metal, o que impede que uma se encaixe perfeitamente no outro modelo.

Aparelho é difícil de consertar

O canal PBKreviews deu nota 5,5 de 10 pontos possíveis para a possibilidade de conserto do iPhone SE (2022). Nos cinco quesitos, o aparelho só tirou nota máxima em disponibilidade de peças, que avalia se é fácil ou não encontrar componentes para trocar. A troca da tela recebeu nota 1,5 de 2 pontos possíveis. Nos outros itens, ele não foi tão bem. A substituição da bateria recebeu nota 1 de 2, já que desgrudá-la não é tão fácil. Já o design do aparelho e a troca de outras peças receberam 0,5 de 2 cada — o aparelho é cheio de parafusos e que vários componentes estão conectados juntos, dificultando a troca de cada um deles individualmente.

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