Vivo tem lucro de R$ 3,2 bilhões com pós-pago e internet por fibra ópticaOperadoras ainda pressionam por franquias na banda larga fixa
Gebara assumirá as operações da Vivo a partir de 1° de janeiro de 2019, e continuará contando com a ajuda de Navarro, que presidirá o conselho de administração da empresa. A diretoria também será composta por David Melcon Sanchez-Friera, diretor de finanças e relações com investidores; e Breno Rodrigo Pacheco de Oliveira, diretor jurídico e secretário-geral. Gebara terá o desafio de manter o crescimento da Vivo: no terceiro trimestre de 2018, ela havia registrado lucro de R$ 3,2 bilhões, cifra que é 160% maior em relação ao mesmo período de 2017. A empresa planeja investir R$ 26,2 bilhões entre 2018 e 2020. A Vivo tem focado na expansão do 4G e na fibra ótica, especialmente com serviços de banda ultra larga e TV por assinatura via IP para novas cidades. A operadora registrou queda nos acessos de TV via satélite, tecnologia já desestimulada para novas adesões. No entanto, a cobertura de fibra ainda é deficiente nas áreas que atuava com cobre, sobretudo no interior de São Paulo e nas áreas onde havia rede xDSL da antiga GVT.
A polêmica da franquia de banda larga fixa
Christian Gebara não é uma figura nova na Vivo: antes de ser vice-presidente, o executivo era Chief Revenue Officer e comandou a fusão com a GVT. Em abril de 2016, Gebara disse em uma entrevista exclusiva ao Tecnoblog que as franquias na banda larga fixa estavam em um “caminho sem volta” e que haveria corte de conexão para o cliente que ultrapassasse o limite mensal.
Leia “O futuro da GVT nas mãos da Vivo”, entrevista exclusiva do Tecnoblog com Christian Gebara
Isso gerou uma polêmica com grande repercussão, em que usuários se manifestaram contra esses limites na internet fixa. Nos regulamentos, a maior franquia era da velocidade de 300 Mb/s, que estabelecia apenas 300 GB mensais. A operadora chegou a implementar um medidor de tráfego na área do cliente Meu Vivo Fixo, mas depois retirou a funcionalidade do ar. Já existem projetos de lei que proíbem as franquias na internet fixa, mas nenhum foi aprovado até o momento. Atualmente, as operadoras estão proibidas de limitarem a banda larga fixa por conta de uma liminar da Anatel. Com informações: Mobile Time.