Caso Activision Blizzard: entenda tudo sobre o polêmico processo judicialActivision Blizzard faz “limpa” de funcionários em meio a acusações de assédio
Depois que a compra for oficializada, Kotick também ficará debaixo do guarda-chuva de Spencer — mas só se ele continuar na Activision Blizzard, é claro. Até agora, porém, ainda não há uma resposta clara sobre isso. Vale lembrar que conclusão dessa história só deve acontecer em 30 de junho de 2023, no fim do ano fiscal da Microsoft. Considerando as informações que saíram até agora, é provável que Kotick deixe o cargo de CEO e saia da Activision Blizzard no ano que vem. A Microsoft, porém, vai precisar desembolsar algumas centenas de milhões de dólares para pagar a rescisão de contrato de Kotick. Para ser mais exato, isso vai custar US$ 292.970.341 à gigante da tecnologia. No comunicado oficial publicado no Xbox Wire, Spencer diz o seguinte: “Até que esta transação seja concluída, a Activision Blizzard e a Microsoft Gaming continuarão operando de forma independente. Assim que o acordo estiver concluído, a Activision Blizzard reportará a mim como CEO da Microsoft Gaming”. Segundo fontes ouvidas pelo Wall Street Journal (WSJ) — responsável por publicar em primeira mão a compra da Activision Blizzard pela Microsoft — as duas empresas concordaram que Kotick vai deixar o cargo “assim que o acordo for fechado”. Ao Polygon, um representante da Microsoft informou que, devido ao tempo de fechamento prolongado, a empresa não teria mais nada a acrescentar”. Outro ponto que reforça a saída de Kotick é uma fala do próprio CEO em uma entrevista cedida ao New York Times nesta terça-feira (18). O executivo não confirmou se vai continuar na empresa ou se vai sair, mas disse que “estará disponível conforme necessário”, após a conclusão do acordo. É importante explicar que a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft ainda precisa ser aprovada por órgãos governamentais não só dos EUA, como também da Europa, e isso pode demorar mais de um ano para acontecer.
Phil Spencer prometeu lidar com denúncias de assédio
No comunicado oficial, Spencer mencionou os escândalos recentes de assédio na Activision Blizzard e os processos movidos pela Department of Fair Employment and Housing (DFEH) da Califórnia contra a empresa. Além de ter planos de incluir os jogos da companhia no Game Pass, o CEO da Microsoft Gaming também quer eliminar a cultura tóxica que prejudica os funcionários. Com informações: Polygon.