ANS torna obrigatória a cobertura de remédios contra asma e câncerSexo pode desencadear crise de asma, segundo estudo
Estima-se que a maioria dos asmáticos não mantêm a doença sob controle. Mas, apesar de crônica, a bronquite asmática é perfeitamente tratável com o uso de medicamentos, como a famosa bombinha.
O que é asma?
Doença de origem genética, a asma afeta as vias respiratórias diretamente nos brônquios, pequenos tubos que levam o ar aos pulmões. Nos asmáticos, essas estruturas se inflamam, incham e geram muco ou secreções. O oxigênio necessário para seu bom funcionamento, portanto, não consegue chegar durante uma crise. Nessas situações, há tosse, falta de ar, dor e chiado no peito, além de uma sensação geral de cansaço. Crises de asma podem ser desencadeadas por uma variedade de fatores. Entre os alérgenos mais comuns, estão poeira, pelos de animais, poluição, ácaros, fumaça de cigarro, produtos químicos, ar frio ou seco, infecções virais e pólen.
Como tratar a asma?
Para o tratamento da asma, são utilizados dispositivos inalatórios (as famosas bombinhas, que liberam substâncias diretamente no pulmão do paciente) em combinação com outros medicamentos, que servirão para aliviar e prevenir sintomas. É importante frisar que a automedicação não é recomendada, e os remédios devem ser tomados continuamente, seguindo o tratamento prescrito pelo médico, já que é a persistência no tratamento que impede o surgimento de novas crises — lembrando que sim, a bronquite asmática pode matar o paciente.
A bombinha de asma pode matar?
Não! A falsa percepção de que as bombinhas de asma ou inaladores viciam, matam ou causam problemas cardíacos vem dos anos 1950, quando os remédios para asma realmente traziam riscos aos pacientes. Com o avanço da indústria farmacêutica, surgiram medicamentos melhores. Ou seja: não há mais risco, já que os corticoides administrados pela bombinha vêm em quantidades pequenas e seguras — mesmo para gestantes, crianças e idosos. Já quando o asmático começa a usar a bombinha com mais frequência por conta de crises que insistem em surgir, o problema não está no dispositivo, mas sim no tratamento. É necessário procurar o médico e reavaliar as drogas utilizadas no tratamento da doença, em busca da melhor combinação e quantidade de substâncias para cada caso. Exercícios físicos também são benéficos, melhorando a capacidade pulmonar e reduzindo a chance de novas crises.